Sou Raquel Braga, uma profissional da área de Recursos Humanos e estudante de Psicologia, tenho 28 anos. E apesar de fazer parte da faixa etária mais "ensimesmada" (a famigerada geração Y), convivo com pessoas das diferentes gerações: meus dois irmãos são da geração X, tenho parentes e colegas Baby Boomers, Geração Z... E observo muito o mundo corporativo.
E de todas essas observações, percebi que as coisas no universo das relações de trabalho têm estado cada vez mais... como direi... sem noção. De um lado, muito discurso vazio, uma tendência forte a complicar as coisas que deveriam ser simples. Do outro, uma desconsideração pelas pessoas, que deveriam ser o foco de todo esse universo.
Então, pretendo usar esse espaço para falar de tudo sobre as relações de trabalho e o mundo corporativo, não como dona da verdade, mas com uma visão diferente do que encontramos por aí. Sem pompas, de uma forma mais direta e até bem-humorada (à la Geração Y), mas buscando uma, como alguns gestores adoram dizer, sinergia entre gerações e perfis tão distintos, com coerência (artigo que, reconheço, é escasso na nossa geração tão impulsiva). Resumindo, o mote deste blog é um espaço para trocarmos idéias, analisarmos o que acontece com (repito) coerência, com uma visão realista, mas não menos sensível ao principal recurso das empresas: o ser humano.
E finalmente, o nome do blog: Caindo na real é o nome de um filme "clássico" dos anos 90's, que é considerado um exemplo do comportamento e da desilusão que essa geração atravessou. Aí você me pergunta se isso não é um tanto pessimista da minha parte. Seria, se essa desilusão não tivesse sido fundamental pras pessoas dessa mesma geração literalmente caírem na real, abandonar a visão yuppie (lembram dos engravatados, no melhor estilo Advogado do Diabo, pra continuar falando de filmes?) e começar uma jornada rumo a um mundo corporativo mais humano, menos frio. Porque afinal de contas, a gente passa pelo menos um terço do nosso dia no ambiente de trabalho, não é mesmo?
Então, let's get to work!