domingo, 13 de fevereiro de 2011

Meu espaço começa onde o seu termina... e vice-versa.

Como eu falei na última postagem, a observação dos grupos de discussão tem me ensinado muita coisa, e não só sobre a minha área. Tenho visto muito sobre as relações humanas hoje em dia, a conduta das pessoas em relação a seus empregos, e uma cois tem me deixado cada vez mais assustada: a falta de consideração das pessoas umas com as outras e com as suas funções.
Como eu já disse antes, tive uma profissão reconhecidamente infame, mas que me ensinou muitas das coisas que pratico hoje: operadora de telemarketing. Ok, era um telemarketing mais específico, exigia habilidades diferenciadas da maioria das vagas (era um público de elite, políticos, artistas, formadores de opinião), era atendimento ao cliente (portanto não vendíamos nada nem ligávamos para ninguém). Mas os outros fatores

Coisas que a faculdade não ensina...

Oi, gente. Tudo bem?

Desde que uma ex-cliente e ex-chefe (por quem tenho muita consideração - e quando crescer, quero ser como ela! haha) me falou sobre os Grupos de Discussão sobre RH n internet, tenho aprendido muito com essa observação. E pude perceber uma coisa com essa nova informação: o quanto as nossas faculdades (e aqui, peço licença para falar principalmente com o pessoal que está começando a carreira) nos ensinam realmente sobre o mundo profissional real?

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Caindo na real?

Antes de tudo, as apresentações:
Sou Raquel Braga, uma profissional da área de Recursos Humanos e estudante de Psicologia, tenho 28 anos. E apesar de fazer parte da faixa etária mais "ensimesmada" (a famigerada geração Y), convivo com pessoas das diferentes gerações: meus dois irmãos são da geração X, tenho parentes e colegas Baby Boomers, Geração Z... E observo muito o mundo corporativo.
E de todas essas observações, percebi que as coisas no universo das relações de trabalho têm estado cada vez mais... como direi... sem noção. De um lado, muito discurso vazio, uma tendência forte a complicar as coisas que deveriam ser simples. Do outro, uma desconsideração pelas pessoas, que deveriam ser o foco de todo esse universo.
Então, pretendo usar esse espaço para falar de tudo sobre as relações de trabalho e o mundo corporativo, não como dona da verdade, mas com uma visão diferente do que encontramos por aí. Sem pompas, de uma forma mais direta e até bem-humorada (à la Geração Y), mas buscando uma, como alguns gestores adoram dizer, sinergia entre gerações e perfis tão distintos, com coerência (artigo que, reconheço, é escasso na nossa geração tão impulsiva). Resumindo, o mote deste blog é um espaço para trocarmos idéias, analisarmos o que acontece com (repito) coerência, com uma visão realista, mas não menos sensível ao principal recurso das empresas: o ser humano.
E finalmente, o nome do blog: Caindo na real é o nome de um filme "clássico" dos anos 90's, que é considerado um exemplo do comportamento e da desilusão que essa geração atravessou. Aí você me pergunta se isso não é um tanto pessimista da minha parte. Seria, se essa desilusão não tivesse sido fundamental pras pessoas dessa mesma geração literalmente caírem na real, abandonar a visão yuppie (lembram dos engravatados, no melhor estilo Advogado do Diabo, pra continuar falando de filmes?) e começar uma jornada rumo a um mundo corporativo mais humano, menos frio. Porque afinal de contas, a gente passa pelo menos um terço do nosso dia no ambiente de trabalho, não é mesmo?
Então, let's get to work!